Pedaços de mim

Pedaços de mim e do que me rodeia… Palavras soltas… Retalhos…

28 Nov 28/11/2008

Filed under: ESE — jo @ 21:10

Uns têm grandes conquistas, como é o caso da P, outros têm pequenas conquistas. Mas todas elas conquistas!

 

E foi assim… a melhor até hoje.

 

Os Bárbaros!

ajudados pelo Texto Teatral e pelo Tangram

Image Hosted by ImageShack.us

 

 

Ser benfiquista (que não sou!!!)

Filed under: Uncategorized — jo @ 20:19

Ando mesmo apaixonada pelo Alvim. Só isso explica o colocar aqui um texto seu demostrando todo o amor pelos encarnados.

Este é para o meu Avô, para o João Tiago, para o Marco, para o Pedro e para o Tiago. E para todos os restantes benfiquistas….

 

 


Nunca sei como será ser de outro clube que não o Benfica e também não quero. É uma ignorância boa, esta, a de não querer saber, a de recusar logo à partida o conhecimento de algo que não nos importa. Só me interessa o Benfica, confesso, e logo à partida é fácil perceber pela fria análise morfológica do nome, que o clube que amo, é uma instuição que pratica o bem, que pede, rogando, para que fique: Bem! Fica! E o bem, como se ouvindo, fica mesmo, e com ele, como se uma mágica terra se elevasse, ficam não todos os benfiquistas, mas sim, todos os benfiquenses.

Existe um “ismo” no Benfica de uma magnitude rara, que não se confunde nem se imiscui com outros ismos mesquinhos que outrora serviram doutrinas, reformas várias e pessoas poderosas. O Benfiquismo é um “ismo” dos bons, que se impõe, precisamente, não se impondo, que se percebe justamente ao não se perceber, e que mesmo não se vendo, se sente e sofre como se de um amor carnal de tratasse.

Quando se grita pelo Benfica é como se gritássemos em tenra idade pela nossa mãe mesmo sabendo que está ali tão perto, pela libertina vontade de gritar pelo que nos pertence, para que saiba que não somos de nenhum outro, para que fique claro que lhe dedicamos a rouquidão que se esmorece na nossa voz.

Sou do Benfica desde que me lembro e não tenho memória curta. É nela que cabem mil imagens que correm de calções agora mesmo. Lembro-me do Néné, ali vai ele, do número 7, calções brancos, por vezes com risco ao meio, chuteiras novas, o filho bem comportado que qualquer mãe gostaria de ter tido. Do Carlos Manuel, dos livres do Carlos Manuel, da garra do Carlos Manuel quando pegava a bola a meio campo e durante metros a levava com ele, como se fosse um gigante, altíssimo, como se a levasse para casa, imponente, quebrando a barreira do som com a velocidade que lhe imprimia. E o inferno era aquilo, o inicio da corrida, a multidão a levantar-se, ninguém quieto por um instante que fosse “oh senhor, sente-se lá para eu ver”, todos a falar com as mãos, a dizer “passa a bola” e “vamos vamos” “ é agora, é agora” “ força, força” ao qual se seguia, não raras vezes, um ciclópico “aaaaahhhhhh” num imenso coro de vozes, invariavelmente seguido de palmas e um sincrónico bater de pé, ou em outros casos menos felizes, apenas um bater de pé e nomes impronunciáveis.

Acho que já disse que sou do Benfica e nunca é demais dizê-lo, como daquelas vezes em que não nos cansamos de dizer “amo-te” a uma pessoa, mesmo que esta já o saiba há muito. Porque nos dá gosto dizer “Benfica” como se fosse um “Amo-te” repetido até à exaustão. Porque ser do Benfica é dizer “Amo-te” muitas vezes. Porque é o amor que nos une e nos cega e nos faz dizer que não, não é penalty quando todos sabemos que foi, ali, à nossa frente, “com o diabo” dizemos, mesmo não o querendo admitir, “não é, não é” sabendo que estamos a mentir. Porque o amor vê mãos onde não existem, este amor de que vos falo e escrevo agora, vê faltas que nunca foram cometidas, foras de jogo, cartões que ficaram por mostrar, culpas que nunca a nossa, mas também vê o resto, os equipamentos, os jogadores a beijar a camisola como se fosse um país, o ritual da águia que dá a volta ao estádio em busca de novos perdedores, desculpem, predadores, ainda o estádio, o velho e o novo, o luxo das cadeiras de agora e o glória das outras, o Eusébio, o Chalana, o Diamantino, o Veloso e a luz intensa que nos olha a todos. A luz, estranha luz esta, o hino do piçarra, a vaidade com que o canta, as bandeiras a agitarem vitoriosas, os golos, aquele e mais o outro que ainda hoje recordamos, as jogadas sinfónicas, os maestros de então, os golos, chegar muito cedo para ficar horas seguidas a olhar o relvado, os golos, as horas que passamos a entoar cânticos, a discutir os jornais, a falar sobre o Benfica, a telefonar para os amigos de outros clubes para lhes fazer inveja com os nossos resultados, a esperar sempre, os golos, os 5 minutos à Benfica, este inferno bom, o nosso, igual a nenhum outro, este Benfica, este estado de alma, este amor rouco que não nos cansamos de repetir mil vezes.

Alvim

 

alvim 26/11/2008

Filed under: leitura — jo @ 22:27

Se a Carla Nazareth me fez procurar livros pelo nome da ilustradora, este senhor fez-me ouvir rádio.

Como o poeta dizia há coisas que se estranham e depois se entranham… Confesso que no CC não gostava dele… Agora cativa-me!

É humor e inteligência! Não percam…

Image Hosted by ImageShack.us

 

amote 25/11/2008

Filed under: espírito — jo @ 23:07

Image Hosted by ImageShack.us

Não percebo porque é que o amo-te se escreve desta forma: amo-te, quando deveria ser desta: amote. O amo-te não deveria ter hífen ou tracinho como se costuma dizer. O amote que eu falo, este, não deveria ter espaço para que nenhuma letra respirasse, para que ficassem ali as letras apertadinhas de forma a não caber mais nenhuma porque a verdade é que quando se ama alguém não cabe mais ninguém ali, porque não há espaço, porque as letras estão literalmente sufocadas por essa palavra que se deveria escrever apenas e só assim: Amote.

 

Alvim

 

esforço

Filed under: educação,espírito — jo @ 22:02

O esforço é daquelas coisas estranhamente apaixonantes… Não sendo propriamente por ele que nos apaixonamos, é pelo resultado que lutamos.

E esse resultado, essa conquista é o que nos move. É pela beleza do cume que subimos. É pelo vento a bater na cara que nos deixamos arranhar pelas silvas.

 

Sejam quais forem os desafios, os esforços que temos de fazer, a partilha ajuda.

O saber-nos acompanhados faz-nos desfrutar mais a viagem, faz-nos rasgar mais o sorriso.

 

24111984 24/11/2008

Filed under: tempo — jo @ 19:17

Image Hosted by ImageShack.us

Sou assim. Gosto do frio e do calor da lareira. Gosto de abraços enviados pelo vento.

Hoje houve uns mimos que me encheram mais. Uns que vieram de baixo e tornaram-se maiores do que eles próprios. É na simplicidade dos pimpolhos que me encontro. É com eles que gosto de me tornar, que gosto de ser.

A eles e aos outros… obrigado.

Gosto de ti, de ti e de ti. De ti… e de todos vocês…

 

di 20/11/2008

Filed under: espírito,tempo — jo @ 22:23

E como não há UMA sem DUAS, nem TRÊS, nem….

Image Hosted by ImageShack.us

di Casa

Esse belo sítio que já nos é tão familiar

21h

 

violados tornam-se violadores

Filed under: educação,ESE,sociedade — jo @ 16:50

“A maioria das pessoas que são violadas na infância tornam-se violadores”…

E tudo parou (pela segunda vez)!! Deixei de ouvir o que se passava à minha volta e repetidamente esta frase ecoou em mim.

As pessoas que são violados tornam-se o quê?! Quem disse isto foi um professor?

Esperei pelo final da aula e pedi para falar com ele à parte… Mostrei-lhe o outro lado… Mostrei-lhe o impacto que as palavras podem ter. Pediu-me desculpa…

Afirma este docente que estudos indicam que os violadores foram, na sua maioria, violados em crianças… E que por isso se pode afirmar o contrário… Hmmm… Não me parece! A mim e às pessoas normais! Quer dizer, digo eu…

 

números 19/11/2008

Filed under: Uncategorized — jo @ 15:56

Segundo dados das Listas Nacionais de Adopção, 1.856 crianças estão em condições de ser adoptadas: 536 até aos três anos, 453 entre os quatro e os seis anos, 476 entre os sete e os dez anos, 339 entre 11 e 15 anos e 52 com mais de 15 anos. 

Os mesmos dados revelam que dos 2363 candidatos inscritos até ao final de Setembro (um candidato pode estar representado em mais do que um grupo etário), 2308 querem adoptar crianças até aos três anos. 

sic online

 

mãe-princesa

Filed under: leitura — jo @ 00:20

 

Nova aquisição!!

Image Hosted by ImageShack.us


Image Hosted by ImageShack.us

A Carla Nazareth ilustrou e pelo que já li é delicioso!

 

Quis o acaso que eu fosse a Mãe Princesa e a Catarina a Mãe Sereia. De entre tantas mães acho que o acaso esteve bem na sua escolha. Aliás, até Mãe Coca-Cola há!!

Se houver por aí quem queira saber que mãe será ou já é…. é só pedir que descobrimos isso!!

 

disney 18/11/2008

Filed under: Uncategorized — jo @ 23:43

oitenta anos foi assim…

 

E foram crescendo

já tinha saudades deste suricata…

 

 

gosto 17/11/2008

Filed under: espírito — jo @ 21:03

re
Gosto de cafonés. Gosto de abraços. Gosto de sorrir. Gosto de bons dias logo pela manhã. Gosto de mãos. Gosto de olhar. Gosto de aprender. Gosto de conquistar. Gosto de olhar o mar. Gosto de gaivotas no ar. Gosto de sentir a música a entrar pelos ouvidos. Gosto da serra. Gosto de fogueiras. Gosto do quente. Gosto de sentir o sol na pele. Gosto de caminhar por trilhos. Gosto de desbravar. Gosto de partilhar. Gosto de me dedicar. Gosto de brincar com baldes de grão e feijão. Gosto de me deitar cansada. Gosto de acordar quando quero. Gosto de falar. Gosto de ler. Gosto de livros infantis. Gosto de boas ilustrações. Gosto de ensinar. Gosto de me organizar. Gosto de surpreender. Gosto de ser surpreendida. Gosto de nadar despida. Gosto de não ter marcas do bronze na pele. Gosto de brincar com os meus anéis. Gosto de conduzir com e sem destino. Gosto de relógios. Gosto de viajar. Gosto da Europa. Gosto de café. Gosto de chávenas. Gosto dos Pastéis de Belém. Gosto de queijadas. Gosto do Alasca, House e Lost. Gosto de verde alface, de laranja, de bordeaux. Gosto de fotografar. Gosto de enviar postais e cartas. Gosto de os receber. Gosto de longas conversas. Gosto de tolerância. Gosto de sexo. Gosto de gostar. Gosto de dizer que gosto de ti. Gosto…
Image Hosted by ImageShack.us

 

testamento

Filed under: educação,publicidade,sociedade — jo @ 18:34

Está muito bom…

 

A cada dia que passa, acredito mais nisto.

Diz que há coisas que vem com a maturidade. A responsabilidade é uma delas.

 

do tamanho da distância

Filed under: espírito — jo @ 00:15

 

trezentos e cinquenta a um quilómetros

 

recomendo 15/11/2008

Filed under: educação,leitura — jo @ 20:21

O olhar de admiradora não engana e logo no anúncio de televisão reconheci o traço da Carla Nazareth nas ilustrações. Confirmei-o quando comprei o primeiro livro.

Image Hosted by ImageShack.us

Tal como acontecia na colecção anterior, em que se contava os principais acontecimentos da história de Portugal (livros que já por várias vezes utilizei em aulas), este promete!

O primeiro é sobre Arquimedes.

As ilustrações e a linguagem acessível asseguram uma feliz passagem de informação.

 

Entretanto aumento a necessidade de uma nova estante…

 

Flor da Pele 12/11/2008

Filed under: música — jo @ 00:28

Zeca Baleiro – Flor da Pele

quem me conhece sabe que gosto muito deste senhor…

Há muito poucas músicas nele pela net… Mas existem!

Esta é uma das que gosto mais…

 

ribeira 11/11/2008

Filed under: ESE,fugas — jo @ 22:58

Image Hosted by ImageShack.us
Ouvia-se Ana Moura, sonhava-se com o que viria aí…

 

balada do desajeitado

Filed under: Uncategorized — jo @ 16:41

Já houve tempos em que esta música era cantada em qualquer altura, sempre que nos juntávamos. Já lá vai o tempo que acreditávamos que iríamos estar sempre juntos. Já lá vai o tempo em que tudo se fazia apenas pelo prazer de colocar o lenço ao pescoço. Já lá vai o tempo em que acreditava em tudo o que dizias, ainda que no fundo soubesse que quase tudo era mentira.

Já lá vai o tempo, uns oito anos…

Mas a música ficou. Porque essa é eternamente um hino ao amor, à cumplicidade, porque a música merece muito mais do que as histórias que com ela se fazem.

 

 

 

Só que hoje
Viu o tempo que perdeu
Sabes esse alguém sou eu
E agora eu vou-te contar
Eu não sei
O que é que te hei-de dar
Nem te sei
Inventar frases bonitas

Mas aprendi uma ontem
Só que já me esqueci
Então olha gosto muito de ti
 

clandestino 10/11/2008

Filed under: música — jo @ 19:18

A caminho do estágio, hoje de manhã, fez-se silêncio no carro… Ouvimos apenas…

 

Deolinda . Clandestino

Esta voz, esta melodia…

 

 

 

A noite vinha fria,

negras sombras a rondavam…

Era meia-noite

e o meu amor tardava…

A nossa casa, a nossa vida,

foi de novo revirada:

À meia-noite

o meu amor não estava.

 

Ai, eu não sei onde ele está,

se à nosa casa voltará,

foi esse o nosso compromisso!

E, acaso nos tocar o azar,

o combinado é não esperar

que o nosso amor é clandestino.

Com o bebé, escondida,

quis lá eu saber, esperei.

Era meia-noite

e o meu amor tardava…

E, arranhada pelas silvas,

sei lá eu o que desejei…

Não voltar nunca,

amantes, outra casa!

E quando ele, por fim, chegou,

trazia flores que apanhou

e um brinquedo pró menino.

E quando a guarda apontou

fui eu quem abraçou!

O nosso amor clandestino.

 

cume

Filed under: ESE — jo @ 18:49

Já aqui disse algumas vezes que a beleza do cume é tão maior quanto o esforço empregue a subir!

Depois da dureza destes últimos, o resultado das aulas de hoje não podiam ser melhores.

 

O cume foi muito, muito belo!!!